No mundo todo, a Suécia tem a reputação de defender impostos elevados e a igualdade social. Apesar disso, o país se tornou um “paraíso” dos super-ricos na Europa.
Na ilha de Lidingö, há diversos conjuntos de casas de madeira vermelha e amarela no topo de penhascos rochosos e grandes mansões brancas minimalistas com janelas do chão ao teto. A menos de meia hora de carro do centro da cidade de Estocolmo, este é um dos bairros mais ricos da Suécia.
O empresário Konrad Bergström acende o interruptor da luz da sua adega para revelar as 3 mil garrafas de vinho que tem armazenadas. “Bordeaux franceses, disso que eu gosto”, diz ele, abrindo um sorriso branco e brilhante.
A casa tem ainda uma piscina externa, uma academia forrada em couro de rena e uma oficina transformada em boate, que exibe um grande mictório de metal.
“Tenho muitos amigos músicos, por isso tocamos muito”, explica Bergström. Ele fez fortuna fundando empresas, incluindo uma empresa de fones de ouvido e alto-falantes, e esta casa é uma das quatro propriedades que ele possui na Suécia e na Espanha.