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Brasil

Parintins e seus problemas estruturais no festival

Publicada em 06/07/24 às 15:06h - 13 visualizações

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Parintins e seus problemas estruturais no festival
 (Foto: Rádio Rir Brasil Itacajá TO - Direção: Ronaldo Castro 63 99139-3740)
Parintins faz uma das festas mais importantes do folclore brasileiro, mas precisa melhorar sua infraestrutura para receber turistas (Foto: Radar Amazônico/Drone)

OPINIÃO

MANAUS – O Festival Folclórico de Parintins, neste ano, foi um sucesso de público, mas os visitantes da Ilha Encantada, como os propagadores dos bumbás Caprichoso e Garantido passaram a chamar a cidade, enfrentam problemas gritantes e que poderiam ser amenizados com bom senso e vontade política.

Os problemas começam em Manaus. Dezenas de barcos partem da capital amazonense às vésperas da festa com um número assombroso de passageiros: alguns com 800 pessoas. Essas enfrentam estruturas precárias, que vão desde a distância entre as redes, instalações sanitárias insuficientes e a alimentação precária.

Na chegada a Parintins, grande parte desses barcos ficam atracados em uma orla malcuidada, sem qualquer preocupação com a acessibilidade de quem tem dificuldade de locomoção. Aliás, até para as pessoas sem dificuldade de acessibilidade o local oferece risco.

Nas ruas de Parintins, o trânsito é caótico. Ruas estreitas com carros estacionados dificultam o trânsito de veículos, motocicletas e triciclos motorizados ou por tração humana. É necessário pensar mudanças no trânsito, como o uso temporário de vias de mão única.

O transporte por motocicleta ou triciclos é pouco seguro. Capacete só alguns condutores usam, não há esse equipamento de proteção para os passageiros. Na quinta-feira (27 de junho), nossa equipe presenciou um acidente de um triciclo com uma motocicleta. As duas mulheres que viajavam na carroceria caíram sobre o asfalto e ficaram por baixo do triciclo. Uma teve ferimentos leves nos braços e a outra queixou-se de ter batido a cabeça sobre o asfalto.

Os triciclos não têm padronização, cada um faz o seu da maneira que bem deseja. Muitos oferecem risco, principalmente para crianças e idosos. É preciso agarrar-se às bordas do equipamento para não cair nas curvas, porque a maioria dos condutores estão apressados nas vias com menos trânsito.

Das pessoas que visitam a ilha, é mínimo o número daqueles que conseguem acesso ao bumbódromo. Parte significativa dos ingressos, que foram vendidos entre R$ 1.200 e R$ 2 mil para as três noites, estavam nas mãos dos cambistas, vendidos na frente do bumbódromo entre R$ 2 mil e R$ 3 mil cada noite.

De um lado e outro do bumbódromo forma-se uma fila desde uma semana antes do festival. Pessoas dormem no local, em grupos que se revezam. Para quem acha que chegará na ilha e conseguirá torcer para o seu boi-bumbá preferido na arquibancada da Galera, engana-se. Há muitos na fila que estão ali para vender os lugares para quem está disposto a pagar. E são muitos os que compram.

Mas pagar para ocupar um lugar na fila não é garantia de que conseguirá entrar no bumbódromo. Mais da metade das vagas nas arquibancadas são ocupadas pelas chamadas torcidas organizadas, que também vendem lugares na Galera. Sobra pouco espaço para quem enfrenta Sol e chuva na fila, e para essas pessoas é reservado os piores lugares, atrás das alegorias.

Quem não consegue entrar no bumbódromo, a opção são as festas paralelas, algumas delas nas ruas. De Manaus, neste ano, desembarcou na ilha um grupo de malucos com seus “paredões” de som. Em determinadas ruas, o som ensurdecedor embalava uma multidão alcoolizada, dificultando excessivamente a passagem de pedestres.

Junto com as festas, o lixo produzido pelos brincantes toma as ruas. Um rastro de sujeira toma conta das principais vias onde há aglomeração, e não são poucas, apesar do programa “Recicla Galera”, uma parceria do Governo do Amazonas com o grupo Coca-Cola.

Na sexta-feira, o presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Marcelo Freixo, e o ministro do Turismo, Celso Sabino, estiveram em Parintins e anunciaram novidades, como um voo de avião direto de Portugal para Manaus, com a promessa de trazer turistas da Europa. A iniciativa é louvável, mas há muito o que se fazer para recebê-los com decência.

Ou será preciso esconder o caos da cidade, e desviá-los por caminhos hoje percorridos por ricos e famosos, que chegam ao bumbódromo em carrões pretos, e descem em frente ao portão de entrada, passando por ruas com acesso exclusivo.

Poderiam as autoridades municipais, estaduais e federais focarem o pensamento e as ações para melhor a infraestrutura da cidade de Parintins para todos os turistas e para os seus moradores. Mas esse é um sonho que talvez os amazonenses não cheguem a ver realizado.

Observação 1: Nada disso tira o brilho do Festival Folclórico e dos artistas que preparam esse espetáculo único e majestoso em Parintins.

Observação 2: Tem coisa boa Parintins, como comida a preço justo, bem abaixo do que se encontra em Manaus. Mas também não faltam vendedores ambulantes de comidas por toda a parte, para todos os gostos e bolsos.


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