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Segundo turno terá Adriana e um nome da direita? E se a disputa for entre Mabel e Vanderlan?

O importante mesmo é que, na disputa, há políticos qualitativos disputando a Prefeitura de Goiânia: Adriana Accorsi, Sandro Mabel e Vanderlan Cardoso

Publicada em 12/08/24 às 18:04h - 7 visualizações

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Segundo turno terá Adriana e um nome da direita? E se a disputa for entre Mabel e Vanderlan?
 (Foto: Rádio Rir Brasil Itacajá TO - Direção: Ronaldo Castro 63 99139-3740)

Os quatro candidatos mais fortes para prefeito de Goiânia são, em ordem alfabética, Adriana Accorsi, do PT, Fred Rodrigues, do PL, Vanderlan Cardoso, do PSD, e Sandro Mabel, do União Brasil.

A 56 dias — menos de dois meses — das eleições, ainda sem uma campanha ativa nas ruas e sem o envolvimento dos eleitores, que mal sabem quais são os candidatos, não é possível falar em favoritos absolutos. Os favoritos relativos, por assim dizer, são Adriana Accorsi, Vanderlan Cardoso e Sandro Mabel — com Fred Rodrigues permanecendo como uma incógnita.

Os quatro candidatos têm “virtudes” e “problemas”. Vanderlan Cardoso e Sandro Mabel são gestores consagrados. Adriana Accorsi e Fred Rodrigues não têm experiência administrativa direta.

Vanderlan Cardoso: insulamento político

O candidato do PSD foi prefeito de Senador Canedo e, a rigor, é seu grande trunfo. E é dirigente bem-sucedido da empresa Cicopal, da área de alimentos.

Sabe-se pouco sobre a administração de Vanderlan Cardoso em Senador Canedo. Como as anteriores haviam sido apenas razoáveis — algumas até muito ruins —, o empresário limpou as ruas, mudou a entrada da cidade, pavimentou ruas. E só. Não se pode dizer que fez uma administração arrojada — como as feitas por Maguito Vilela e Gustavo Mendanha em Aparecida de Goiânia.

Vanderlan Cardoso é um mestre do arroz com feijão bem-feito, da “maquiagem” da cidade — como meios-fios pintados. Quando prefeito, pagava em dia funcionários e fornecedores. Porém, como as gestões anteriores foram fracas, não deixando uma marca, o empresário saiu consagrado, apesar de não ter feito muitas coisas. Não construiu, por exemplo, um grande centro cultural, um teatro, uma biblioteca, um centro de robótica e não se importou com a ideia de cidade-inteligente. Não fez um hospital de referência.

Acrescente-se que, em termos proporcionais, a Prefeitura de Senador Canedo é uma das mais endinheiradas de Goiás. Vanderlan Cardoso recebeu uma prefeitura com dinheiro sobrando. Então, fez algumas coisas, como uma maternidade, mas não muito mais do que isto. Nada fez de criativo e moderno.

Se investigada a fundo, para além do mito fácil e das conclusões apressadas, a gestão de Vanderlan Cardoso será vista como das mais comuns. Porém, se comparada com a administração de Divino Lemes, do PSDB, aí, sim, a sua gestão avulta-se. Pois foi bem melhor. Com sua estampa de bicheiro de esquina da periferia, o tucano é o suprassumo do mau gestor e do populismo barato.

Em termos políticos, como candidato a prefeito, Vanderlan Cardoso não fez a lição de casa. Tanto que, a 56 dias da eleição, não conseguiu montar uma aliança consistente. Ele está só, pois não tem partidos nem líderes expressivos ao seu lado. Quando olha para um lado, vê Samuel Almeida, e quando olha para o outro, vê o deputado federal Alexandrino. Atrás e à frente, não tem ninguém.

Membros proeminentes do PSD — como os ex-deputados federais Vilmar Rocha e Francisco Júnior, o diretor da Codego Wesley Borges e Murillo Marques, líder da juventude do partido — não apoiam a candidatura de Vanderlan Cardoso. Noutras palavras, o senador não tem o apoio integral de seu próprio partido. E nem conseguiu definir um vice com relativa consistência. “Não tem tu vai tu mesmo” — é a síntese da escolha do vice do postulante do PSD.

Qual o motivo do insulamento político de Vanderlan Cardoso? Ex-aliados dizem, de maneira unânime, que o senador “trai”, em termos políticos, com imensa facilidade e frequência. Tanto que troca mais de partido do que modelos trocam de roupa em desfiles.

Entre as virtudes de Vanderlan, além da de gestor eficiente, há, claro, o tráfego político em Brasília. Por ser aliado do presidente Lula da Silva, se eleito, terá facilidade para conquistar recursos federais.

Vanderlan Cardoso, deve-se dizer, é um candidato consistente. Pois, mesmo isolado, permanece empatado, tecnicamente, com Adriana Accorsi. Em primeiro lugar. Considerando as margens de erro das pesquisas.

Sandro Mabel: um exército eleitoral

Durante vários anos, Sandro Mabel administrou a empresa que comercializava as bolachas Mabel, tanto que, de Sandro Scodro, se tornou Sandro Mabel. A empresa fez tanto sucesso que acabou comprada por uma multinacional.

Em 1992, Sandro Mabel disputou a Prefeitura de Goiânia e, apesar de bem votado, perdeu para Darci Accorsi, do PT, pai de Adriana Accorsi. Ele acabou consagrado como parlamentar, com vários mandatos, atuando no alto clero da Câmara dos Deputados.

Há algum tempo, assumiu a presidência da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), uma instituição tão poderosa quanto respeitada. Revelou-se um líder empresarial atilado e reverenciado por seus pares.

Como candidato a prefeito, Sandro Mabel conseguiu, de cara, um feito: o apoio de um poderoso exército eleitoral. Os generais eleitorais são Ronaldo Caiado, governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), vice-governador, Bruno Peixoto (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa, e Romário Policarpo, presidente da Câmara Municipal de Goiânia. Entre os coronéis eleitorais estão os vereadores e vários líderes partidários — como o deputado federal Adriano do Baldy, do pP, e Francisco Júnior. Entre os tenentes estão quase todos os vereadores de Goiânia. E entre os cabos eleitorais estão as centenas de candidatos a vereador dos vários partidos da aliança. Observe-se um detalhe: o prefeito Rogério Cruz é candidato à reeleição, mas seu partido, o Solidariedade, não está integralmente ao seu lado. Um líder importante do SD tem participado de reuniões com o grupo de Sandro Mabel.

Assim como Vanderlan Cardoso e Adriana Accorsi, Sandro Mabel sabe que todos os caminhos levam a Roma, quer dizer, a Brasília. Ou seja, o postulante do UB entende como funciona o tráfego político em Brasília. Portanto, se eleito, mesmo sendo do UB, não terá dificuldade com a gestão do presidente Lula da Silva. Por sinal, três ministros da gestão do petista-chefe são do União Brasil.

A escolha da vice foi outro acerto. A tenente-coronel Cláudia Silva, da Polícia Militar, representa o tema segurança, a mulher e é uma guerreira no combate à violência que atinge frontalmente as mulheres. Adriana Accorsi, Vanderlan Cardoso e Fred Rodrigues não ousaram colocar um vice negro e compuseram chapas excludentes. A coronel Cláudia é negra, o que é importante e não pode ser desconsiderado. Sua escolha é uma aposta em suas qualidades e na diversidade da sociedade goianiense.

A aliança partidária de Sandro Mabel, com mais de dez partidos, é uma das maiores da história de Goiânia.

Sandro Mabel tem problemas? Tem, como quaisquer outros candidatos. Aos poucos está se corrigindo, mas, no início da pré-campanha, parecia um tanto desatualizado dos temas da modernidade, das coisas que interessam ao goianiense. Mas ele fez a lição de casa, pondo-se em contato com os goianienses, nos bairros, e pouco a pouco passou a ter informações de primeira não, não meramente teóricas, sobre as carências da cidade e de seus moradores.

Adriana Accorsi: a delegada-deputada

Candidata do PT, Adriana Accorsi não tem experiência administrativa. De fato, como delegada-geral administrou a Polícia Civil de Goiás por um período, mas isto não é o mesmo que administrar uma cidade.

As pesquisas qualitativas sustentam que os eleitores goianienses querem um gestor. E, a rigor, Adriana Accorsi não é gestora. Ainda assim, aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, empatada com Vanderlan Cardoso ou ligeiramente à frente. Por quê?

Porque tem experiência como política e, também, porque não há nada que a desabone do ponto de vista ético. Trata-se de uma política decente e, portanto, respeitada pela sociedade. Pode-se indicar, sem receio de errar, que é uma política de centro-esquerda. É moderada e equilibrada.

É possível que a ligação com o presidente Lula da Silva, do PT, seja bem-vista por aqueles eleitores pouco afeitos à questão ideológica. Ter trânsito aberto em Brasília é, realmente, importante para o prefeito de uma cidade como Goiânia — que precisa de obras de grande porte. Por exemplo, um VLT ou, mais tarde, um metrô. Adriana Accorsi é aliada e amiga do petista-chefe. De todo os candidatos, é a que tem mais tráfego político no governo federal. As portas estão abertas para ela.

Adriana Accorsi é uma candidata consistente eleitoralmente, mas está caminhando praticamente sozinha, com suas próprias forças. O PT ajuda, porque ainda mantém uma militância razoável na capital. Mas não há aliados fora do espectro da esquerda. Ela tentou conquistar um vice de centro, e até conquistou um professor moderado. Mas não basta ser de centro — é preciso ter força eleitoral, o que o respeitável Jerônimo Rodrigues não tem. Se não atrapalhar, e certamente não o fará, já terá ajudado muito.

Na eventualidade de um segundo turno, como ficará Adriana Accorsi? Se for com Sandro Mabel, leva o apoio de Vanderlan Cardoso? Talvez sim, talvez não. Porque, se mantém contato de interesse com o governo de Lula da Silva, o senador tem ligações estreitas, inclusive de amizade — e suas ideologias (de centro-direita) são semelhantes —, com Sandro Mabel.

No segundo turno, há a possibilidade de a aliança de Sandro Mabel crescer. Para Adriana Accorsi, o melhor rival não é o postulante do União Brasil, e sim Vanderlan Cardoso — que não tem a simpatia dos próceres da base aliada (que podem até não apoiar a petista, mas tendem a cruzar os braços).

Fred Rodrigues: falta experiência

Ao contrário de Gustavo Gayer, Fred Rodrigues integra as hostes da direita, mas é menos radical do que parece. É relativamente moderado, mas a campanha, sobretudo pela influência do deputado federal, pode radicalizá-lo.

Fred Rodrigues é tão político quanto Adriana Accorsi, porém é mais ideologizado. E, ao contrário da petista, não tem experiência política local, estadual e nacional. É um cristão-novo na política. Como seria um prefeito do PL como o jovem político?

Por falta de experiência no trato político, Fred Rodrigues teria imensa dificuldade para aprovar projetos. Eleito, sua administração poderia ser travada pelos vereadores de oposição e até pelos aliados. Lidar com a Câmara Municipal de Goiânia não é para amadores. É para profissionais e gente com malícia política.

Do ponto de vista administrativo, Fred Rodrigues não tem experiência alguma. Mas, como candidato, tem o amparo do bolsonarismo — o que não é pouca coisa. Se optar por um discurso mais técnico, e não pelo discurso ideológico, tem chance de crescer. Por enquanto, é uma incógnita.

Segundo turno: esquerda versus direita

Diz-se que o segundo turno será entre Adriana Accorsi e Sandro Mabel ou entre Adriana Accorsi e Vanderlan Cardoso. As possibilidades são factíveis.

Mas e se, para surpresa geral, o segundo turno for entre Sandro Mabel e Vanderlan Cardoso? Maluquice? Talvez não.

A campanha — como os eleitores avaliarão os candidatos (e só o farão um pouco mais adiante) — pode ratificar ou retificar certezas.

A única certeza que se tem é que, embora não exista candidato perfeito, os postulantes a prefeito de Goiânia têm qualidades e podem administrar a cidade de maneira competente.





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