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Palmas continua sendo a capital com maior nível de ocupação no Brasil

Publicada em 07/12/24 às 13:00h - 25 visualizações

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Palmas continua sendo a capital com maior nível de ocupação no Brasil
 (Foto: Rádio Rir Brasil Itacajá TO - Direção: Ronaldo Castro 63 99139-3740)

De acordo com o IBGE, Palmas continua sendo a capital brasileira com mais população ocupada também em 2023, atingindo a marca de 70,3%. Isso significa uma diferença de 12,7 pontos percentuais (p.p.) a frente do nível de ocupação brasileiro, que foi de 57,6%. Este é o segundo ano consecutivo que a capital tocantinense figura na primeira colocação, já que, em 2022, a cidade teve destaque absoluto no cenário nacional, com 67,8%. Dentre as capitais, as mais próximas do percentual obtido no ano passado por Palmas foram Florianópolis (66,4%) e Goiânia (65,5%). O estado do Tocantins registrou 60,1% na variável.

Em relação ao número de ocupados do sexo masculino ser maior na composição do nível de ocupação, a taxa segue a mesma tendência na maioria do país. No Brasil foram 57,0% dos homens e 43,0% das mulheres, em 2023. O Tocantins obteve 58,1% de homens e, as mulheres, 41,9%. Na capital tocantinense, o nível de ocupação do sexo masculino foi de 53,8% ante 46,2% do feminino. A diferença se dá, principalmente, pela dedicação das mulheres aos trabalhos domésticos e cuidados com parentes que as mulheres fazem, apesar de que, no geral, elas terem um maior grau de escolaridade que os homens.

A idade também foi investigada no nível de ocupação. Do total tocantinense, 50,5% foram formados por pessoas de 50 a 59 anos; 28,2% de 14 a 29 anos; 15,2% de 50 a 59 anos de idade e apenas 6,1% de idosos com 60 anos ou mais. Em Palmas, os resultados foram parecidos no nível de ocupação: dos 14 aos 29, 33,4%; 30 a 49, 49,1%; dos 50 a 59 anos de idade, 12,8% e, os idosos, compuseram 4,8% do total em 2023.

Palmas tourism packages

Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS). O objetivo foi traçar um perfil das condições de vida da população brasileira, procurando ressaltar os níveis de bem-estar das pessoas e grupos populacionais, tendo como eixo a perspectiva das desigualdades entre os grupos sociais.

O conteúdo investigado foi dividido em temas como: Estrutura econômica e mercado de trabalho; Padrão de vida e distribuição de rendimentos e Condições de Moradia; Educação; Condições de Saúde e Condições de vida segundo Estratos geográficos.

O tópico que trata de estrutura econômica e mercado de trabalho relaciona a dinâmica do mercado ao comportamento da economia de 2012 a 2023, com destaque para 2023. A desigualdade entre grupos populacionais e o perfil dos jovens que não estudam e nem trabalham também foram fatores da pesquisa.

Rendimento real médio de Palmas é o maior entre as capitais da Região Norte

De acordo com a SIS, os trabalhadores palmenses tiveram um rendimento médio habitual do trabalho principal de R$ 3.618, o que foi equivalente a um ganho de R$ 21,1 por hora trabalhada. O Tocantins teve o valor de R$ 2.526 durante 2023, o que significou R$ 15,9 por hora.

‘NENOS’ foram 19,3% dos jovens no Tocantins

Em 2023, o IBGE apontou que 19,3% (72 mil) dos jovens de 15 a 29 anos não trabalhavam e nem estudavam no estado. A taxa é a menor dentre as Unidades da Federação da Região Norte e, também, fica abaixo da média nacional, que foi de 21,2%. A faixa com mais pessoas nesta condição foi de 18 a 24 anos, que teve representação de 24,0% do total da variável.

Extrema pobreza no Tocantins é a menor registrada na série histórica

Um dos eixos pesquisados na SIS 2023 explorou o rendimento domiciliar per capita da população. Dentre as variáveis, um destaque foi a queda de 4,9% em 2022 para 4,2% no total de pessoas que vivem com menos de US$ 2,15 por dia em Paridade de Poder de Compra. No Brasil, a queda foi ainda maior, sendo 4,4% ante 5,9% registrado anteriormente.

Palmas lidera o ranking entre as capitais, com 40,2% de imóveis alugados

Primeiro lugar em locação dentre as capitais, Palmas ainda possui 40,2% de sua população vivendo em locação de imóveis. É um número muito próximo de pessoas que já têm imóveis próprios e pagos, com 40,5% deles. Inclusive, a capital tocantinense é a que tem menor taxa de população com domicílio quitado.

A pesquisa ainda mostrou que 5,8% têm o domicílio próprio, mas ainda estão pagando, 11,1% reside em locais cedidos por familiar e somente 2,0% em domicílios cedidos por empregador.

No estado, 61,1% dos imóveis ocupados já estão pagos pelos proprietários e são próprios. Também já pertencentes, mas ainda em pagamento, foram registrados 2,6% deles. 23,5% são alugados e 7,1% foram domicílios cedidos por familiares.

Geladeira e telefone celular são os bens mais encontrados nos domicílios tocantinenses

No estado, 98,9% dos domicílios possuíam geladeira e, em Palmas, 98,7% do total. Na capital, os telefones ou celulares lideram a lista, com 99,4%, enquanto no Tocantins foram 98,4%. Acesso à internet era realidade em 91,4% dos domicílios no estado, enquanto na capital já atingiu 99,0% do montante.

Palmas obteve 65,1% dos domicílios com automóveis, enquanto o estado marcou 48,9% em 2023. Já os que tinham motocicleta foram maiores no estado, com 48,6% ante 38,7% na capital.

Tocantins tem 99,7% das crianças de 6 a 10 anos frequentes em escolas

Por faixas de idade, a pesquisa mostrou a quantidade de estudantes frequentes em escolas do país. No estado, 99,7% das crianças de 6 a 10 anos frequentavam a escola. Dos 11 aos 14, 99,4% dos estudantes. A média de 6 a 14 ficou de 99,3%.

Apenas 7,4% das crianças tocantinenses frequentam creches da rede privada

Dividindo o posto com o Acre, o Tocantins é o estado que tem menos crianças frequentando creches de rede privada dentre as capitais, com somente 7,4% delas. A rede pública abarca 92,6% do total.

Em Palmas, a taxa foi exatamente o dobro na variável, sendo 14,8% das crianças frequentando creches na rede privada, ou seja, 85,2% frequentavam a rede pública.

Tocantins registra o menor número de mortes anuais desde 2020

Em 2023, o estado teve o menor número de óbitos desde o começo da pandemia da Covid-19 no país, em 2020. Foram registradas 8.907 mortes em 2023, ante 11.514 de 2021, no auge da doença no país. A Covid-19 vitimou 82 pessoas no ano passado, ante 358 em 2022.

No Tocantins, doenças hipertensivas, isquêmicas do coração, insuficiência cardíaca e cerebrovasculares foram responsáveis por 2.138 das mortes; acidentes, agressões e lesões autoprovocadas intencionalmente foram 1.437 e neoplasias malignas vitimaram 1.354 pessoas.

Tocantins tinha 15,8 leitos de internação no SUS para cada 10 mil habitantes

A pesquisa mostrou que o Tocantins teve uma taxa de 15,8 leitos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) para cada 10 mil habitantes em 2023, o que significou um aumento de 4,6% na comparação com 2022, quando o estado tinha 15,0 leitos para a mesma quantidade de pessoas. No país, o número foi de 14,6 no mesmo período e de 14,3 na Região Norte.

Em relação aos dados de leitos de internação não SUS, o resultado foi de 51,2 para cada 10 mil pessoas. O número é maior do que o registrado no Brasil, de 43,1, mas o decréscimo na comparação com os dados do próprio Tocantins foi de 13,6%, já que em 2022 a taxa alcançada no estado foi de 59,3 leitos.

Tocantins tem a segunda maior taxa de enfermeiros por 10 mil habitantes no Brasil

A proporção de enfermeiros a cada 10 mil habitantes no Tocantins foi de 24,3 (3.810), sendo destaque no comparativo com outros estados e ficando atrás, apenas, do Distrito Federal, que obteve 28,1 enfermeiros nesta condição durante o ano de 2023. 

Taxa de médicos no estado é de 18,8 para cada 10 mil habitantes

Em 2023, a maior taxa de médicos para cada 10 mil pessoas foi registrada no Tocantins, sendo 18,8 profissionais da área. Em números totais, foram contabilizados 2.947 médicos, o que significa quase o dobro da proporção que se tinha em 2010, quando eram registrados 1.516 profissionais para atender a população.

Os técnicos e auxiliares de saúde foram 8.221 por 10 mil habitantes, ou seja, uma taxa de 52,4 para cuidarem deste número específico de pessoas.

Norte do Tocantins

A pesquisa teve recorte segundo estratos geográficos e, no Tocantins, algumas variáveis também foram questionadas no norte do estado. Das 667 mil pessoas que residem na região, 55,0% das que têm 14 anos ou mais de idade estão ocupadas e 6,9% das pessoas de 14 anos ou mais estão desocupadas. Neste estrato, ainda foi possível conferir que apenas 52,1% das pessoas com 18 anos ou mais tiveram, no mínimo, 12 anos de estudo.

O rendimento per capita menor que US$ 2,15 atingia 6,7% da população e, abaixo de US$ 6,85, 35,7% dos habitantes. 

Em relação aos domicílios de quem vive no norte do Tocantins, a pesquisa mostrou que a proporção de pessoas que possuem máquina de lavar roupa em casa era de 49,0% e, de acesso à internet, 88,6% do número total. (IBGE/TO)




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