Na disputa pelo Essequibo, cada movimento dos protagonistas Venezuela e Guiana é acompanhado com atenção desde o referendo venezuelano pela anexação do território, realizado no início de dezembro.
No sábado (9/12), os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em realizar uma reunião sobre a disputa territorial.
No entanto, os olhos do mundo, em especial da América Latina, não estão pregados só nos dois países; os Estados Unidos, assim como o Brasil, é outro protagonista desta crise diplomática.
O governo americano é um aliado político e econômico poderoso da Guiana, enquanto a Venezuela segue em frágeis negociações pelo alívio das sanções econômicas dos Estados Unidos em troca de concessões eleitorais e garantias de direitos humanos.
No entanto, apesar da movimentação militar anunciada pela embaixada americana em Georgetown na quinta-feira, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil ainda não acreditam que o presidente Joe Biden tenha entre suas prioridades intervir na região, caso a crise escale para um conflito armado.