Promotores da Guatemala solicitaram na sexta-feira (8/12) a anulação das eleições presidenciais realizadas em agosto e a retirada da imunidade do presidente eleito, Bernardo Arévalo.
Segundo a investigação, teriam ocorrido irregularidades no processamento dos resultados eleitorais pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do país, bem como atos ilícitos na formação do partido de Arévalo, Movimento Semilla.
Ao ouvir esta notícia, a presidente do TSE, Blanca Odilia Alfaro, sustentou que esta acusação não altera os resultados que deram a vitória a Arévalo e que as eleições presidenciais não podem ser repetidas.
Em entrevista coletiva, os promotores Leonor Morales e José Rafael Curruchiche apresentaram resultados iniciais de uma investigação sobre o tratamento da documentação eleitoral pelo TSE e a suposta alteração de resultados em um software contratado.
Eles consideraram que as atas eleitorais utilizadas nas eleições “são nulas”, uma vez que “não foram autorizados” desde o início pelo TSE.