Uma comparação entre a guerra em Gaza e o Holocausto feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a cúpula da União Africana, resultou em uma dura reação de Israel e sua designação como 'persona non grata' pelo Estado israelense.
A fala de Lula repercutiu internacionalmente e gerou críticas, sobretudo de grupos judeus, com acusações de que a comparação feita pelo presidente brasileiro se tratou de antissemitismo.
"Utilizar o Holocausto como uma arma discursiva é sempre errado, especialmente quando se trata de um chefe de Estado", disse um comunicado emitido pelo Museu do Holocausto dos Estados Unidos.
"Foi exatamente isso que o presidente brasileiro Lula fez ao promover uma afirmação falsa e antissemita. Isso é ultrajante e deve ser condenado."
A BBC News Brasil procurou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o Ministério das Relações Exteriores brasileiro para um posicionamento sobre as declarações de Lula, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.