Um ano se passou desde que eclodiu o conflito entre o Exército do Sudão e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), mergulhando o país em uma guerra civil.
A violência começou na capital Cartum e espalhou-se por todo o território, causando a morte de milhares de pessoas, além da destruição generalizada de edifícios e infraestruturas.
Um alto funcionário da ONU (Organização das Nações Unidas) disse à BBC Arabic, serviço de notícias em árabe da BBC, que o Sudão está em vias de se tornar a pior crise de fome no mundo.
"Temos uma catástrofe nas mãos, e o meu receio é de que fique ainda pior", diz Michael Dunford, coordenador de emergência para o Sudão do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.
Aproximadamente 18 milhões de pessoas enfrentam "fome aguda" – e este número pode aumentar muito.